TATUAGEM: Uma forma de expressão que sofre preconceito.
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Tatuagem do aluno Ivan Fernandes. Segundo Ivan, a motivação da sua tatuagem foi puramente estética |
As tatuagens como forma de comunicação não verbal: preconceitos sofridos pelas jovens das periferias
Devido aos obstáculos na sociedade contemporânea, a aceitação de jovens com tatuagens como uma forma de se expressar, muitas vezes não são bem vistos na sociedade em que vivemos, pois a tatuagem traz um peso muito grande em suas formas.
Fazendo um breve histórico da tatuagem no Brasil: a tatuagem elétrica chegou no Brasil em meados nos anos 60 no porto de Santos. Essa tatuagem foi introduzida pelo Dinamarquês Knud Harld Lucky
( também conhecido como Lucky tattoo), que teve sua loja na zona de boemia e prostituição da cidade de Santos, isto contribuiu bastante para a discriminação e preconceito da atividade.
Muitos jovens já passaram pelo juízo do preconceito, vistos muitas vezes com olhares tortos ou tendo seus passos acompanhados ao entrar nas lojas, e ouvindo perguntas do tipo: “ como você consegue emprego com todos esses rabiscos em seu corpo”...
A própria palavra tatuagem carrega uma ideia de preconceito e acaba se tornando um movimento discriminatório. Movidos por crenças erradas, a sociedade infelizmente coloca os jovens tatuados em má conta e descrédito, atualmente o número de jovens tatuados vem crescendo nas periferias em grandes proporções.
Resumindo, o olhar à tatuagem é feito em uma dupla inserção. Não se pode focar fazendo um remonte ao desenho ou do grafismo subscrito na pele, é necessário estender-se a tatuagem vazando os limites gráficos e compreendê-la como algo que surge de uma situação social; ou seja como um signo ideológico que nasce das relações sociais.
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Imagem acessada no dia 18 de outubro, em https://br.pinterest.com/zackcejka/tattoos/ |
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Imagem acessada em 18 de outubro de 2017 em
https://br.pinterest.com/zackcejka/tattoos/
Autor: Lucas Fernandes
Edição: Renata Chaves
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